Sob a luz
Do amor e da flor
Da flor e da dor
Cantam os poetas
Eles que inventam tudo
Que improvisam luas
Que aproveitam o impulso dos ventos
E da mais efêmera dor
Constroem versos
Para o sempre que
virá
Enquanto houver lua
Acordos serão velados
E da pele pra dentro
Lágrimas quentes
Nascidas de espíritos febris
Inundarão canções noturnas
E da pele pra fora
Labora a caneta
Sobre o tudo e sobre o nada
Mesmo que os espinhos mais delirantes
Firam os mais frágeis amores
Desde que haja (amores)
Enquanto há lua
Da pele pra dentro
Brotam versos
Da pele pra dentro
Correm sangue e fé-Dnz_
Foto: Niterói-RJ,2012
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