terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Por hoje...


























Naquela lua

Pelos trilhos da noite transparente
Aquela lua de verso e vodka
Me bebe inteira e breve
Me envolve em goles de vida
Me desce ternos litros eternos
Em goles inteiros de tempo
Que me entram feito lágrimas doces
Numa chuva de forte flor
Que molha e rasga a página triste
Daquele diário velho
Espera o trem que não vem
Escreve a esperança que já era
Invalida as leis do universo
Quebra as regras da vida em uma noite
Arranha as unhas vermelhas das meretrizes
Canta os amores de poço
Coleciona versos inacabados
Só naquela lua de verso e vodka
Proclamo o encontro
Dos eus meus de cada dia
E cuspo versos podres de calmaria

Por hoje...









Liberté

Extinção aos donos
Morte às posses
Solte os cabelos
Descruze os braços
Deixai vir à mente
O que demente for