terça-feira, 1 de setembro de 2015

UM LIVRO PARA JULHO

O MERCADOR DE VENEZA
William Shakespeare
1598

"Terás mais justiça do que querias."




Esta é a segunda obra do clássico autor a que dedico o mergulho e o estudo. Em aventuras teatrais, tive que estudar Hamlet e a única coisa de que me lembro é que foi bastante cansativo (fico ofegante só em lembrar). Tentei ler Romeu e Julieta (porque queijo com goiabada é muito bom e ninguém nomeia coisas sem algum fundamento, né gente? Nomeia sim. Não passei das cinco primeiras páginas.
E mais uma vez, cá estou eu me aventurando em passear com  Shakespeare, na leitura de O mercador de Veneza. Definitivamente, não é o tipo de leitura que me envolve e emociona. Nem o estilo clássico do autor nem a estrutura do texto em peça teatral. Perdoem-me os amantes de Shakespeare, mas o dramalhão pastelão parece que foi escrito para lotar o teatro, prender o público em suas cadeiras com diálogos cansativos e até sonolentos, não fosse o humor causado pelo exagero, e , ao fim, somente ao fim, surpreendê-lo com um grande final de se aplaudir de pé, engraçado e inusitado. A temática, admite-se, é interessante, mas a obra cansa. E, diga-se de passagem, o lado de lá das cortinas teatrais me chama bastante a atenção. O teatro é mágico. A leitura em questão não é.
Uma leitura, porém, é sempre uma leitura, né? Vale experimentar e conhecer um pouco de mundos distantes. Continuarei apreciadora dos aforismos shakespeareanos e de queijo com goiabada. De resto, encerro minha jornada pelas obras do aclamado autor. Tenho pouco tempo e muitos livros. E não há nada de errado nisso.

Próximo livro, por favor!


Não leia...coisa do diabo mesmo.

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