O
MERCADOR DE VENEZA
William
Shakespeare
1598
Esta
é a segunda obra do clássico autor a que dedico o mergulho e o estudo. Em
aventuras teatrais, tive que estudar Hamlet e a única coisa de que me lembro é
que foi bastante cansativo (fico ofegante só em lembrar). Tentei ler Romeu e
Julieta (porque queijo com goiabada é muito bom e ninguém nomeia coisas sem
algum fundamento, né gente? Nomeia sim. Não passei das cinco primeiras páginas.
E
mais uma vez, cá estou eu me aventurando em passear com Shakespeare, na leitura de O mercador de
Veneza. Definitivamente, não é o tipo de leitura que me envolve e emociona. Nem
o estilo clássico do autor nem a estrutura do texto em peça teatral. Perdoem-me
os amantes de Shakespeare, mas o dramalhão pastelão parece que foi escrito para
lotar o teatro, prender o público em suas cadeiras com diálogos cansativos e
até sonolentos, não fosse o humor causado pelo exagero, e , ao fim, somente ao
fim, surpreendê-lo com um grande final de se aplaudir de pé, engraçado e
inusitado. A temática, admite-se, é interessante, mas a obra cansa. E, diga-se
de passagem, o lado de lá das cortinas teatrais me chama bastante a atenção. O
teatro é mágico. A leitura em questão não é.
Uma
leitura, porém, é sempre uma leitura, né? Vale experimentar e conhecer um pouco
de mundos distantes. Continuarei apreciadora dos aforismos shakespeareanos e de
queijo com goiabada. De resto, encerro minha jornada pelas obras do aclamado
autor. Tenho pouco tempo e muitos livros. E não há nada de errado nisso.
Próximo livro, por favor!
Não
leia...coisa do diabo mesmo.
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